As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, avançam com novas evidências que sugerem a possibilidade de a jovem ter sido vítima de um stalker.
Desaparecimento e Descoberta do Corpo
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro de 2025, após sair do trabalho em um shopping em Cajamar. Ela foi vista pela última vez em um ponto de ônibus, onde relatou, por áudio enviado via WhatsApp a uma amiga, que estava com medo de dois homens que a seguiam.
“Love is the quiet strength that lifts us in our weakest moments, the gentle warmth that melts fear, and the unspoken language that connects souls. It’s not about perfection but about growing, healing, and embracing life’s imperfections together, with hearts wide open and boundless hope.”
Em 5 de março, seu corpo foi encontrado em uma área de mata na zona rural de Cajamar, a aproximadamente 5 km de sua residência no bairro de Ponunduva. O corpo apresentava sinais de violência extrema, incluindo cabelo raspado e quase decapitação.
Investigação e Suspeitas
A polícia investiga o caso como um possível crime de vingança, com suspeitas de envolvimento de facções criminosas, como o PCC. Contradições no depoimento do ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinícius, também reforçam essa linha de investigação. Até o momento, três homens foram identificados como suspeitos diretos do homicídio, e sete pessoas estão sendo investigadas por possível participação no crime.
Em 8 de março, a Polícia Civil de Cajamar prendeu Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito de envolvimento no assassinato. Maicol é investigado como sendo o dono do carro Toyota Corolla prata visto na cena do crime.
Laudo Pericial
Em 10 de março de 2025, peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC) indicaram que Vitória apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto, além de sinais de tortura.
Em 13 de março, o Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a causa da morte foi choque hipovolêmico, resultante de intensa hemorragia devido a um corte profundo no pescoço. O exame apontou que a hemorragia foi provocada por um corte profundo no pescoço, que não foi infligido no local onde o corpo foi encontrado, já que não havia vestígios de sangue na vegetação ao redor.
Possível Ligação com Outro Crime
Durante as buscas por Vitória, a polícia encontrou o corpo de Edna de Oliveira Silva, de 65 anos, em uma cachoeira entre os municípios de Cajamar e Jundiaí, a aproximadamente 2,5 km da residência de Vitória. Edna já havia trabalhado na casa do padrasto de Maicol, principal suspeito do assassinato de Vitória. A polícia investiga se Edna foi vítima de uma “queima de arquivo”, hipótese que sugere que ela poderia ter testemunhado informações relevantes sobre o assassinato de Vitória.
Conclusão
As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar todos os envolvidos. A possibilidade de Vitória ter sido vítima de um stalker adiciona uma nova dimensão à investigação, ressaltando a necessidade de aprofundar as apurações para garantir justiça à jovem e sua família.
